Tem gente que considera desrespeito o uso de palavreado chulo. Para mim isso é falta de educação, respeito são outros quinhentos. Por outro lado, tem hora que não dá para soltar um palavrão bem grande e pesado, daqueles de encher a boca. Dê uma topada com o pé numa cadeira? Quem fala Nossa que descuido? A Madre Teresa de Calcutá soltaria um daqueles fenomenais impropérios. Até parece que a dor diminui.
Com o desrespeito o buraco é muito mais embaixo. O golpe é mais profundo. Nem sempre tão descarado, às vezes, sutil, nem por isso menos intenso.
Podem me chamar de insana, prefiro ouvir um palavrão do que me sentir desrespeitada.
Começa a lenga lenga, você fala e o outro não escuta. Você explica e o outro se faz de desententido. Você argumenta e o outro ignora. Isso sim é desrespeito e um dos mais profissionais da face da terra.
Quando o mundo ao seu redor não está nem aí para o que você pensa, quer e acima de tudo não quer, é um baita desrespeito. Vivemos em comunidade. E aquela história "de o seu limite termina onde o do outro começa". Balela? Não. DESRESPEITO.
O xis da questão é que a gente não estipula o tal do limite. Até aqui eu vou, daqui para frente não. Reverter o curso deste rio é uma luta sem precedentes e, muitas vezes, fadada ao fracasso.
Ser boa praça, não saber dizer não, topar tudo, deixa que eu faço, deixa comigo, já é um alerta, sinal amarelo piscando. Fique esperto. Depois de dito já era. Acabou-se o que era doce.
A acomodação impera. A omissão ganha de goleada. E enquanto isso a gente vai engolindo, aceitando, levando com a filosofia do Zeca Pagodinho "deixo a vida me levar". Perigo à vista. Uma hora ou outra a bomba explode, ai, minha gente, o povo vai entender o que é desrespeito.
Olá, querida...estou passando aqui novamente para chamar você para participar do meu SORTEIO DE BRIGADEIROS GOURMET, lá no meu blog.
ResponderExcluirEspero você lá!!!
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