Acredito ferozmente que a indiferença é o pior castigo. Mais terrível que a vingança, o ódio, a repulsa, a aversão. É o remédio mais amargo que o fel.
A indiferença é cruel. É tornar-se invisível. Não somos únicos, somos mais um no meio de bilhões. Somos um em bilhões, sem dúvida.
Mas o que faz de nós, pessoas especiais, e sermos únicos para algumas pessoas. Isso nada tem a ver com laços sanguíneos, é muito maior que um fator genético.
Se é maldade, perversidade ou caráter da pessoa que tem como hábito ignorar a existência alheia, pouco importa. O fato é que dói, corrói, mina.
Quando esta dolorosa atitude vem de alguém que não representa nada, ainda vá lá que seja. Se parte de alguém que consideramos, é uma apunhalada, uma flechada, e não é do cúpido.
Pode ser surreal, mas prefiro que me insultem a ser completamente ignorada. Ao menos, estão me enxergando, eu estou ali. Hello, eu existo, people.
Somos um abajur velho cheio de pó, um quadro antigo na parede, uma almofada surrada, um sobretudo embolorado, embora, ao menos, no frio este saia do armário.
Se damos uma caprichada no visual ou se estamos um verdadeiro lixo, tanto faz? Se estamos felizes da vida assobiando a qualquer hora do dia ou depressivos chorando pelos cantos, tanto faz. Se chamamos Y ou Z, tanto faz? Para estes que nos tratam com indiferença nada disso é importante, devemos lembrar somos mais um de bilhões.
A indiferença é humilhante. É atroz.
Há alguns antídotos para lidar com este veneno letal. Não gerar expectativas de nenhuma espécie e preservar quem realmente é importante. Cuidar destes que estão sempre conosco de forma intensa e plena. Não porque TEM que cuidar, mas porque QUER CUIDAR.
Como dizia Vínicius de Moraes “Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”.
Tenho a sorte ou, merecimento, de ter colecionado como pedras preciosas grandes amigos. Presentes nos mais importantes momentos da minha vida. Amigos de longa data e amigos recentes.
É por causa destas amizades sólidas que não levam em conta cor, credo, idade, condição social ou física, status, poder, que todos nós seguimos nosso caminho, com ou sem pedras. Eles estão ao nosso lado, tornando a escalada muito menos íngreme e muitas vezes bem divertida.
Estendo esta gratidão a minha família que aplica tão bem o conceito de união em todas as situações. O respeito, o carinho, o ombro amigo estiveram sempre presentes e sei que sempre estarão. Pessoas especiais que desempenham com excelência o papel dos meus pais e irmã, tornando a saudade menos sofrida.
Obrigado amigos velhos, amigos novos e família querida.
Sem vocês eu não seria como sou. Por isso esta crônica, um tanto quanto sentimentalista, é para dizer a vocês, amigos e família adorada, que EU OS AMO.
Marot Gandolfi
Puxa, que coisa mais bonita Ro!! delícia de ler
ResponderExcluire sentir!
Grande! Muuuito amor nestas palavras.
Sil,
ResponderExcluirE é de verdade mesmo. Hoje eu precisava falar isso para vocês!
bjs
Ro
Rô muito bacana o que você escreveu !!
ResponderExcluirPor alguma razão, que não sabemos qual foi,
posso dizer que hoje você é minha amiga velha e minha amiga nova !!! Além de descobrir que um churrasco entre amigos , graças a Deus, ainda tem mais força do que adicionar um amigo no Facebook !!!
Sabe que foi no Facebook que pude estar mais perto de vocês.. além do blog ser uma delícia de ler!
ResponderExcluirÓtimos encontros virtuais!
Acabo procurando quando consigo no dia, ambos, todos os dias, no telefone, principalmente na hora do almoço... só pra poder falar um pouquinho ou ler algo postado, é sempre tudo tão bom!
e...vamos fazer um churrasco? rs