segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

DEU PRA TI


Hei você que se diz carente de afeto. Você sente falta é de ser o centro das atenções.

Hei você que diz ser sensível e que a emoção transborda de seus poros. Fique esperto, é suor.
Hei você que se sente ofendido por qualquer bobeira quando fecha os olhos para todos ao seu redor e a única coisa que importa mesmo é o seu umbigo.
Hei você que acha que os astros conspiram a favor ou contra da sua pessoa, mas sempre em volta de você.
Hei você que se acha azarado ou incompreendido. É a lei da atração, meu caro.
Hei você que acha fala zandoriano. Nem sabe o que quer dizer e está a léguas de compreender o que significa.
Pare o ônibus que eu quero descer. Antes vou deixar um recado para você.
Coma muito arroz com feijão para crescer de uma vez por todas. Coloque seu nariz para fora do seu mundinho tão fútil e reles.
Fique em frente ao espelho e por um minuto que seja pare de se admirar, Narciso. Mire seus olhos e veja o que você realmente é.  Para eles você não vai conseguir mentir, nem que se esforce.
E, antes de tudo, dê um tempo para mim. Se liga. Saia da minha aba. Saia da minha vida. Deu pra ti. Basta. Fui.


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