sexta-feira, 30 de abril de 2010

CADÊ O PRÍNCIPE?

Li recentemente um livro do Flavio Gikovate sobre a teoria do +amor, uma defesa de que somos inteiros, ninguém precisa de uma metade para ser completo. Não existe a tal completude.
A chance da relação durar é não cometer a insanidade de depositar, em quer que seja, nossas expectativas, nem as secretas, nem as escancaradas.
Em intermináveis sessões de terapia vivi horas de martírio para entender o que é ser feliz  sozinha para ser feliz com o outro. Ora, se escutei desde a mais tenra idade que encontrar a alma gêmea é obrigação, que tudo gira ao redor de achar a tal da metade da laranja, e agora José? Cadê o  príncipe que vai me resgatar em seu garboso cavalo branco para vivermos felizes para sempre? Fácil. Não existe príncipe algum. O candidato à realeza foi passear na floresta enquanto Seu Lobo não vem. A Cinderela trabalha fora e paga suas contas. O cavalo foi embora para Passárgada.
Solidão nem é tão ruim assim, a gente é que tem pavor atroz desta palavra. Não significa  estar sozinho, mas saber estar só e curtir. Jogar fora a ansiedade e dar uma basta para a frustração. Se conhecer. Do que eu realmente eu gosto? Se eu não sei é muita pretensão que querer que o outro saiba.
O bom senso manda procurar a tal paz de espírito. Como boa escorpiana e brasileira, não desisto nunca.


2 comentários:

  1. MAROT,
    ESCREVENDO ASSIM ESTAS SUAS CRONICAS IRÃO VIRAR BEST SELLER.

    abraços

    Adalberto Filho

    ResponderExcluir
  2. Deus te ouça! Ja imaginou que legal seria? Poderia enfim comprar um dos seus carros rsrs.
    Vou escrever uma cronica sobre grosseria, vc sabe de quem....

    ResponderExcluir