E ai eu resolvi fazer uma coisa nova, não tao nova, mas que
faz 25 anos que eu não fazia, então é nova de novo, certo?
Fui andar de bike. Sozinha. Um alien loiro andando pelo
Brooklin em pleno feriado, graças ao bom Deus, as ruas ermas, um ou outro gato
pingado perambulando pelas calçadas. Afinal, depois de tanto tempo, não estava
dominando tanto assim a magrela.
E adorei. De verdade, não sei se gostei mais de descobrir
que ainda sei andar de bicicleta, comprovei que o ditado popular é verdadeiro,
a gente nunca esquece depois que aprende a pedalar, ou se o que senti foi um
tremendo orgulho de ter saído sozinha para fazer isso.
Faz 4 meses que me cadastrei no tal Bike Sampa do Itau e
passo pelas estações quinhentas mil vezes pensando: preciso ir, este final de
semana eu vou, no sábado, talvez no feriado, no dia de Santo Expedito, Santo Antonio,
Dia das Bruxas, Dia de São Nunca. Perdi
a conta de quantos finais de semana me autossabotei, inventei as mais
mirabolantes desculpas e não fui.
Quer saber, minhas pernas doeram uma barbaridade. Outras
partes também. Mas fiquei feliz da vida com minha conquista. Andei de bike
sozinha e não perdi o equilíbrio, nem o rebolado.
Quantas coisas será que eu consigo mais fazer sozinha? God
Only Knows.
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